terça-feira, 15 de agosto de 2017

FAZES SINTAXE DA PAZ



O silêncio da madrugada
Inspira-me paz.

Faço versos e prosas
Com ou sem rima.

A imaginação flui,
Toma forma e retrata a paz.

Um fragmento, um pensamento.
A mão desenha rabiscos,
E os rabiscos formam letras,
E as letras formam sílabas,
E as sílabas formam palavras,
E as palavras formam frase,
E a frase versa paz.

Não cantes teus males, deixe-os dormir.
Propagues paz, cante-a:
Com efusão lírica ou poética.
Com serenidade e suavidade.
Com sentimentos (do âmago).
Fazes sintaxe da paz.

Relembres a infância.
Alternes entre passado e presente,
Presente e futuro,
Futuro e passado.

Paz é sossego.
Paz é liberdade.
Paz é direito de ir.
Paz é direito de vir.
Paz é social.
Paz é legal.
Paz é moral.
Paz é constitucional.
Paz é celestial.

Adentre no mundo da pesquisa
Lá está a paz que espera ser decodificada.
Paz serena, sublime, sossegada
A espera de ti para se proliferar no espaço.
Não a deixe cair no limbo.
Não permitas que passe ao largo.
Segure-a, guarde-a.
Paz no cofre, dentro do coração.

Observas a paz:
No ermo.
No silêncio da noite.
Na beleza do natureza.
No acervo humano.
Linda, suave, disponível
Para adentrar na essência.
Espalhar-se no mundo.
Inundar o teu coração.

Contemplas o universo.
Vejas a perfeição.
Absorves a paz.
Proliferas este sentimento desmedido,
Sem máscaras, sem subterfúgios onde passares.
A paz tem mil facetas
E um único propósito: Proliferar amor.



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