sexta-feira, 6 de novembro de 2015

E SE FOSSE DIFERENTE?


Outro dia – acordava, dormia, acordava...
Anteontem – acordava, ria, chorava, acordava...
Um dia subia nas mangueiras, cajueiros brincava, dormia, acordava... Feliz
Ontem – acordava, trabalhava, sorria, dormia...
Hoje – acordo, estudo, trabalho, corro, sorrio, durmo...
Agora – acordo, estudo, trabalho, corro, sorrio, sonho, durmo...
Quanta ação, mas preciso retornar a realidade, só tenho vinte e quatro horas:
Oito para dormir.
Oito para trabalhar.
Oito para minha família, amigos, parentes, “derentes” ... Eu.
Que controvérsia!                                                                          
Sem compromisso?
Compromisso?
Um ser omisso?
Sou um ser que “ganha a vida.”
A paixão passou. Nem percebi.
Amigos se distanciaram. Não vi.
Filhos? Cresceram, multiplicaram...
Trabalho? Tipo trator de esteira...
Mais de três décadas. Aposentadoria.
Que é da paixão?
E os amigos?
Aposentada? Inativa, ultrapassada, sem inovação....
E se fosse diferente?
Não seria minha história.
Não seria tua história.
Não seria nossa história.
Todo tempo para rever o tempo passado.
Eis a realidade é tarde demais.
Meus sonhos se esvaíram...
Outros engavetados...
Alguns realizados...
Muitos? Sonhando...
Uns? Não tenho mais tempo.
... Jardim de cravo amarelo.
O que renova meu semblante?

“O reino de Deus é um reino eterno;
O Seu domínio dura em todas as gerações”. Sl 145.13

domingo, 1 de novembro de 2015

A LUA DO INFINITO VERMELHA


A lua do infinito vermelha, perfeita  
Insinuosamente andou para mim
Como se fosse chegar em um festim
Desfilando sedução sem receita.

Sinto um calafrio na face direita.
Desacelera meu coração, enfim,
Essa lua vermelha apareceu assim...
Fenômeno, fantasia, fetiche à espreita.

Ó belo luar que me encanta e me fascina
Sou eterna sonhadora de aventura     
Sedução é um sentimento de minha sina?!.   

Desde que em mim brilhaste com brandura
Acordou a paixão que dormia na neblina

Que esquentou o vulcão da minha ossatura.