Fazendo uma retrospectiva ao dia 01 de abril de mil e novecentos e
oitenta e quatro – primeiro dia que eu levei a minha apresentação da prefeitura
para trabalhar na Escola da Vila João
XXIII, como PROFESSORA.
Em dois de maio de mil novecentos
e noventa e quatro, na Escola Agrotécnica Federal de Satuba, meu primeiro dia
de efetivo exercício, como DATILÓGRAFA.
Hoje dois de outubro de dois mil e dezesseis percebi que os conceitos
haviam se transformados. Término do século XX e início do XXI para assumir
qualquer cargo/função pública tinha que seguir normas e conceitos sociais, isto
é escolaridade compatível com o cargo ou função? Isso procede?
A modernidade se proliferou e mascarou conceitos de princípios, valores e
legislações pertinentes, o político pode nos representar sem ficha limpa, sem
escolaridade, sem as atribuições de ser um funcionário público, sem formação ou capacitação.
Hã? Como assim? Algum político comprometido para se dar bem com a
modernidade transformou os conceitos de princípios, valores e legislações,
deixando esses conceitos somente no arquivo do sentido denotativo. Entendi que
é outro tempo e os conceitos errôneos marcam e delimitam territórios. Então em
virtude da modernidade há quebra de conceitos insolúveis, sem respeito a
democracia, sem respeito ao direito do outro, mas eu ainda sigo e muitos seguimos os conceitos de melhor
convivência.
Exemplificando, que significa o
silêncio de um indivíduo quando pela manhã não responde ao meu – bom dia.
Eu sorrio e falo com meus
botões e o silêncio predomina.
Ah eu não sei o porquê. Por que
será? Será por quê? Pare! Imaginou?
Sim, não?
Porque está em um aplicativo e
alheio ao mundo.
O que dizer? Corpo presente e o
pensamento em outra dimensão, o que fazer?
É lógico que eu e eles fazemos
parte de uma “sociedade” em que predomina o binômio direitos e deveres, mas sem espaço para
gentilezas individuais.
E gratidão? Esta palavra existe? É
desnecessária. É quase uma repreensão, como se meu “bom dia” quebrasse a lógica
contínua de sua interação. Daí a resposta: o silêncio. Traduzindo quem és tu?
Para eu parar e responder ao teu insignificante bom dia?
Outro fenômeno da modernidade é
que o indivíduo que sabe, absolve e explica tudo, até o inexplicável.
Observe o tom dos falantes no
celular. Em aeroportos, na rodoviária, no meio da rua... E de praxe as mulheres
discutindo a relação com o marido, berrando com os filhotes, falando alto,
andando pela sala, atravessando na rua em qualquer lugar, panelas queimando,
roupas sujas, casas desorganizadas...
Isso não é peculiaridade
somente da mulher é também dos homens que quase são atropelados e nem sequer
percebem porque está ocupado demais com o aparelho no ouvido, ou quando no
carro olhando e conversando com ele, como
se fosse um ser vivo.
Criou-se uma linguagem
midiática, alicerçada no posso, e nas apresentações teatrais gratuitas tais
como: súbitas lágrimas, queixumes, rancores dosado por perdões simultâneos, divide
suas intimidades com as redes sociais deixando escapar propositais intimidades,
e como artistas no palco expõem e conferem a reação dos presentes.
Aliás, por falar em aparelho
móvel, está arraigado nas entranhas porque se esquecer em casa fica de mau
humor e perde aquele dia.
E não mais sei diferenciar os
migrantes, os nativos e os sábios digitais, porque isso não é mais importante.
Importantíssimo é o que não
está ali naquele equipamento, “não se encontra” nem aqui, nem ali, nem acolá, talvez nas “nuvens”, não o amor se
encontra no coração.
Um problema seriíssimo é a proliferação de informes duvidosos: crise nos
quatro cantos do mundo. O país quebra hoje: Portugal. Amanhã, Brasil. Depois
Estados Unidos... E essa incerteza nos leva ao caminho da roleta quem será o
próximo?
Vamos analisar? Por que os evangélicos, os católicos, as paradas gay têm a representação de milhões?
E a corrupção? Veja na visão de
Guardian que informa: “Como pode um país tão rico e grande ter
níveis semelhantes de pobreza? Uma das explicações, sem dúvida, é a corrupção
endêmica e histórica”, disse Antônio Carlos Costa, diretor da ONG antiviolência
Rio de Paz, em um evento recente que reuniu 2500 pessoas.
O que tenho a dizer sobre esses dados?
Somente duas palavras: alienação política.
E dentre tantos questionamentos
o que fazer? A saúde? A violência? A educação? As queimadas? Os desmatamentos? E outros...
Como solucionar? O que fazer? Como agir? Como resolver? Não aguento mais tantos verbos no infinitivo
e sem um caminho definido ...
E as pessoas como agem em um
momento de cidadania? Eu voto em fulano e/ou sicrano. Por quê? O meu candidato
é perfeito, mas não procura saber do mais importante a “trajetória” do cidadão
político.
E quando somos contrariados
surge o impasse acorda o dragão da intolerância que ofende, xinga, debocha,
ironiza, , magoa, ridiculariza, grita pornofonia e tantos verbetes pejorativos
que nem sequer tenho espaço.
Repugnam-me ações, atitudes e
gestos pejorativos, tenho asco de indivíduos sem escrúpulos que ostentam,
prometem, fazem alianças com o adversário para se dar bem, e, pasmem, não suporto
mais jargões, frases feitas, promessas que jamais cumprirão porque a legislação
não permite.
A política passa e daqui a um tempo retorna,
analise ela é a mãe da discórdia. E você que ofendeu, magoou, xingou, debochou,
ironizou, ridicularizou, gritou
pornofonia?
Portanto, respeite a democracia, respeite o
direito de escolha, respeite o outro, o mais importante respeite-se porque o
ciclo se concretiza hoje, o dia do voto, e talvez aquele que você defendeu
tanto como político será o teu algoz amanhã...
Ah preciso registrar esse fato
e dizer com orgulho:
A única coisa que eu tenho é o
nome, sem sobrenome tradicional. Sou descendente de indígena e a minha tribo foi
dizimada para os poderosos ficarem com as suas
terras, deixa para lá, vamos a outra nova etapa porque a educação é a trilha...
Moro em uma cidade de Alagoas, Palmeira dos
Índios, a qual adotei como minha cidade, porque meus hábitos e costumes são de
pé de serra. Disto eu tenho orgulho e posso proliferar aos quatro ventos, sou exemplo
que mostro aos meus filhos e netos que
o nosso nome é referência:
- Minha mãe e/ou minha avó
mandou pegar isto: os mercadinhos, os vizinhos prontamente atendem porque a
cidadã GENUZI é um nome que significa compromisso com a palavra, não precisa
ser escrito para autenticar a veracidade das informações.
Senhor Jesus estou meio
nostálgica. Mas...
Será que o respeito, amor e democracia é do
século passado?
Não porque o respeito jamais envelhecerá. A
família, amigos é um conjunto de bem de valor imensurável e o amor faz morada
em qualquer continente, imagine no nosso coração.
Que os eleitos sejam o diferencial e faça o
melhor por nossa Palmeira dos Índios que nesta
jornada pétrea do mundo político sejam o diferencial e não se iludam, pelo
brilho da ribalta, veja o que versa Mateus 5:16 Quando trilhamos os
ensinamentos bíblicos nos tornamos a luz do mundo, porque assim Deus planejou
que fôssemos, sejam os políticos exemplos de luzes. Sucesso na nova jornada.