quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

EU SOU... O REFLEXO DO SORRISO



Quanto às pessoas são mesquinhas de alma. Pior! Estou inclusa, mas a vida me oferece oportunidades, portanto, analiso, reanaliso, invento, reinvento conceitos e preconceitos e me identifico além da conta com um dos apóstolos que jamais pensou que o negaria. E Cristo disse antes do galo cantar tu me negarás três vezes, então sempre peço ao nosso pai misericordioso que não me deixe cair na vaidade de Pedro e errar mais do que qualquer um outro1.
Quem tem Deus prolifera amor, quem não o tem prolifera a discórdia entre amigos, entre famílias ou quem estiver ao seu redor, essa pessoa é o protótipo da maldade.
 Deus é paz, é compartilhar, é dividir o melhor de si.
É aquele ser capaz de relevar os defeitos e exaltar as virtudes.
Deus é o baluarte que fortalece as criaturas repletas de pecado – eu – E sua misericórdia concede o sustentáculo da fé, eu sou tipo rosas que perfumam jardim, sou a pessoa que onde estou espalho o bem-estar, o sorriso.
Porque Cristo está comigo, mesmo eu repleta de pecados e todos os dias sei que peco, mas o Senhor Jesus veio para perdoar e propor o amor.
Analise  a essência da frase: “Amarás o teu próximo como a ti2      
Este é o Deus que eu acredito, confio, porque “tudo posso naquele que me fortalece”3.
Feliz 2016 aos meus amigos de perto, de longe, virtual, infância, trabalho... A quem tive o privilégio de acompanhar alguns passos.
O natal é um renascer para refletir um novo amor, um novo pensar, um novo olhar, um novo conceito para se tornar melhor. Que 2016 seja repleto: de saúde, paz, dinheiro, amor... E tudo que almejares.

Eu sou GENUZI. Eu sou o reflexo do SORRISO.

1 Fragmento de Preconceito ou “Pré-Conceito
Publicado em http://www.escritoresalagoanos.com.br/texto/6447   
2 Mateus 22:39 – “Amarás o teu próximo como a ti”            
3 Filipenses 4.13 – “Tudo posso naquele que me fortalece

segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

UM MOSQUITO QUE ME BEIJOU – Crônica Literária


O despertador deu o ar da graça às 4h15min, acordo meio atordoada e tateando o desligo, e também o aparelho RESMED. – Tenho apneia – Imediatamente volta a consciência que é hora de levantar para pegar o ônibus para o trabalho, e que desespero não consigo mais levantar. Imediatamente vem a mente que minha “mãe dormiu e quando acordou estava paraplégica em virtude de um AVC”. Tento levantar e mais uma vez não consegui, minha alma gelou, chamei o meu filhote.
- A senhora me chamou?
- Sim – respondo com uma voz fraca e trêmula.
- Dengosa? - Ele sorriu alto e disse levanta é hora, com sua cara risonha de quem tira onda.
Estendeu-me as mãos e com muito esforço consegui levantar. Vou com passos meio trôpegos ao banheiro, mas não consegui nem tirar a roupa, nem abrir o chuveiro, como estava o tempo passando ouvi a voz de meu anjo:
- Precisa de ajuda? 
- Sim. 
O tempo se esvai porque vejo o sol invadir o telhado e com muito sacrifício termino o banho e visto o mínimo de roupa possível e retorno para a cama com a sensação das  pernas de elefanta... Vou resumir dói da unha do pé a mandíbula.
Esqueci-me a única coisa que eu não sinto doer é a língua. Acredite:  “AHAHA”, “KKKK” ou (“rs”). Neologismo, verbetes, palavras que talvez daqui a mais um século apareça no dicionário Aurélio Buarque como representação das minhas gargalhadas e de outros.
Por coincidência aquele dia era 13 de novembro de 2015, sexta-feira.

Um mosquito que me beijou sem permissão. Apaixonou-se. Eis a minha trajetória:

No fim do dia estava quebrada como arroz de quinta e com meus botões acredito porque moro no Brasil, Nordeste, Alagoas, a cidade que Graciliano Ramos adotou como sua, porque de nascimento era de Quebrangulo e de coração Palmeira dos Índios, uma cidade bela que eu amo de paixão e que falta água desde 2009 com frequência nas quatro estações, acredito que um trabalho efetivo pode até não ser impossível de realizar, mas vai ser complicado, porque armazenamos água em caixas e muitas delas sem tampa. Hoje sou uma das vítimas de uma das doenças do momento: Dengue? Zica? Chikungunya?

Hoje são sete de dezembro de 2015, não sei qual o diagnóstico, sei que até para escrever estou com muita dificuldade.
- O que sei? Nada. Descrevo os meus sintomas:
Febre repentina acima de 39 graus, (um dia) dor de cabeça, dor nos músculos, dor nos ossos, dor nas articulações, dor nos pés que não consigo subir degraus, nem calçadas, prostração, fraqueza, câimbras, dormências e inchaço nos tornozelos, nos braços, tontura, oscilação de pressão e mais quebrei vários copos, pratos, tigelas e derrubei outros objetos com menos e mais de duzentos gramas.
Após tudo isso...
Hum! E se eu encontrar uma cédula de cem reais? Hipótese. Talvez a deixe onde encontrei porque posso até me agachar... Levantar? Quando eu encontrar sei a resposta.
Não sei mensurar o tamanho da minha dor, porque o meu sofrimento, às vezes, reflito no semblante, é invisível aos olhos dos outros.
Estou ludibriando as dores porque faz parte da vida – como felicidade, sonho, esperança, amor... Não adianta pegar atalhos, porque ela termina nos abraçando forte.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

QUEM EU SOU? SOU O QUÊ? SOU, OU?



Sou heterossexual.
Sou a essência do bem e também do mal.
Sou o protótipo da prosápia, indígena...
Eu penso e ajo como pé de serra.
Sou o resumo do que leio
Sou o reflexo do que escrevo
Sou a síntese do nada e também de tudo,
Repleta de preconceitos, conceitos,
De palavras malditas e benditas.
Sou o reflexo da lua e por que não das estrelas?
Sou espírito, matéria e odores.
Sou o brilho das cores.
Sou fragmento do mar, da terra e dos ares.
Sou um bocado de ti, dos teus beijos, abraços, corpos...

Sou a essência, o núcleo, o âmago do profano...
E muito mais:
Sou a síntese dos apóstolos de Cristo:
Imperfeita, celeste, angelical, divina... 
Sou um íon divino e perfeita. 
Sedutora, faceira, guerreira...
Sou mulher de mil e um sonhos.