Eu estou no interstício intermitente
e não tenho razões para ludibriar, estou meio desolada e o meu processo de busca
se intensifica, porque se eu nego o sofrimento que me desestrutura, ele nunca
vira obra-prima.
Não adianta eu gritar aos
quatro ventos que amo minha mãe, meus filhos, meus amigos, meus parentes se meus gestos não
correspondem a este amor. Palavras sem gestos são como casa sem alicerce desmancha-se
com o sopro da brisa.
Joia é joia, na terra, na
água, no ar.
Hoje são dez de julho de
2015 uma das joias de meu patrimônio foi fazer parte do acervo divino e a
natureza me proporcionou um espetáculo digno de aplausos ao final da tarde um
sol levemente brilhante que nos acompanhou e abruptamente o manto negro apareceu
e qual não foi a minha surpresa porque as luzes terrenas coloridas acompanhara até
o último portão.
Como estudiosa da linguagem
vou usar os artifícios da escrita: o eufemismo.
A certeza que temos é que um
dia contemplaremos a face do Altíssimo.
Estrela que brilhou na terra
e agora brilhará em outro horizonte.
Ela completou o seu ciclo e
nós ainda não completamos e a sua trajetória será seguida. Nós estamos vivendo
pela misericórdia e você está coberta pelo manto protetor do Senhor Jesus!
Lembrem-se dela com um sorriso no semblante, como
exemplo de mãe, como um ser temente a Deus.
Ela sempre estará nos meus pensamentos, longe dos
meus olhos, distante de mim, mais será uma estrela para fazer o diferencial.
Nós ficamos e iremos seguir a jornada e lembrar a trilha
de Anderson Freire que acompanhou sua última passada e tenha certeza que: “Você é preciosa, mais rara que o ouro puro de ofir”.
Sebastiana Antônia de Lima descanse em paz, porque
nós estamos em paz; Veja o Salmo 34,4. “Busquei
ao Senhor, e ele me respondeu; livrou-me de todos os meus temores”.
Meus agradecimentos e um abraço
fraterno a todos que dividiram este momento conosco e aos companheiros do
Instituto Federal de Alagoas – Campus Satuba e a Polícia Militar de Palmeira dos índios – Alagoas.
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