Sinto meu coração perto de mim
Sensação que nunca senti antes
Sinto meu coração palpitando
Acordo com bafo quente e suave
Os sentidos em alerta
Sentimento de liberdade
Ideias não concatenadas
Sem análise nem reflexão
Acordo e tenho consciência que sou mãe.
Tenho três presentes de valor imensurável
“Ofertado como agradecimento
ou retribuição”
Assim ratifica o dicionário.
Sinto-me um ser agraciado porque tenho confiança
Que há mãos que se estendem como versa em Eclesiastes:
“Melhor é ser dois do que um...
Porque
se um cair o outro levanta o seu companheiro...
E
o cordão de três dobras não se quebra tão depressa”.
O
que sou sem Jesus, meu baluarte?
Um
ser insignificante.
O
que sou sem pessoas que amo?
Um
ser insignificante.
O que sou sem princípios e valores?
Um
ser insignificante.
E como ratifica Corinto:
“E ainda que tivesse o dom de
profecia,
E conhecesse todos os mistérios e toda a ciência,
E ainda que tivesse
toda fé,
De maneira tal que transportasse os montes,
E não tivesse amor, nada
seria”.
E sim, um ser insignificante.
Mãe não é aquela que dar a luz, é aquela que te beija, abraça
e acalenta...
Mãe é aquela que fala com voz suave e também grita.
Mãe é aquela que fala a verdade e também desagrada.
Mãe é aquela que erra com o intuito de acertar.
Mãe é todo dia, o dia todo.
Mãe é aquela que tem laços de sangue e/ou de amor.
Mas,
eu tenho um trio de amor que me torna uma rocha
Porque não comprei um manual que
me indicasse as instruções.
Eu
tenho o maior orgulho de ser MÃE de:
Gilmar Anderson, Glaydson Emmanuel e Luann
Allan.
E
vou usar do artifício da escrita de Cora Coralina:
“O que vale na vida não é o ponto de partida e sim a
caminhada.
Caminhando e semeando, no fim terás o que colher”
Você
é mãe de amor, de coração, de atitudes... Que importa o nome?
É
MÃE.
MÃE.
MAMÃE.
MÃEZINHA.
MAINHA.
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