domingo, 10 de maio de 2015






MÃE É AQUELA QUE TEM LAÇOS DE SANGUE E/OU DE AMOR


Sinto meu coração perto de mim
Sensação que nunca senti antes
Sinto meu coração palpitando
Acordo com bafo quente e suave
Os sentidos em alerta
Sentimento de liberdade
Ideias não concatenadas
Sem análise nem reflexão
Acordo e tenho consciência que sou mãe.

Tenho três presentes de valor imensurável
 “Ofertado como agradecimento ou retribuição”
Assim ratifica o dicionário.

Sinto-me um ser agraciado porque tenho confiança
Que há mãos que se estendem como versa em Eclesiastes:
Melhor é ser dois do que um...
Porque se um cair o outro levanta o seu companheiro...
E o cordão de três dobras não se quebra tão depressa”.

O que sou sem Jesus, meu baluarte?
Um ser insignificante.
O que sou sem pessoas que amo?
Um ser insignificante.
O que sou sem princípios e valores?
Um ser insignificante.
E como ratifica Corinto: 
“E ainda que tivesse o dom de profecia, 
E conhecesse todos os mistérios e toda a ciência,
E ainda que tivesse toda fé, 
De maneira tal que transportasse os montes, 
E não tivesse amor, nada seria”.
E sim, um ser insignificante.

Mãe não é aquela que dar a luz, é aquela que te beija, abraça e acalenta...
Mãe é aquela que fala com voz suave e também grita.
Mãe é aquela que fala a verdade e também desagrada.
Mãe é aquela que erra com o intuito de acertar.
Mãe é todo dia, o dia todo.
Mãe é aquela que tem laços de sangue e/ou de amor.

Mas, eu tenho um trio de amor que me torna uma rocha
Porque não comprei um manual que me indicasse as instruções.
Eu tenho o maior orgulho de ser MÃE de: 
Gilmar Anderson, Glaydson Emmanuel e Luann Allan.

E vou usar do artifício da escrita de Cora Coralina:
O que vale na vida não é o ponto de partida e sim a caminhada.
Caminhando e semeando, no fim terás o que colher”

Você é mãe de amor, de coração, de atitudes... Que importa o nome?
É MÃE.
MÃE.
MAMÃE.
MÃEZINHA.

MAINHA.

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