VINTE
E CINCO DE ABRIL E MAIS DIAS DO ANO: AMOR E AMOR...
Eu aprendi o conceito de que família era:
pai, mãe e filhos.
Acredito que todas as pessoas ouviam esta
tríade: pai, mãe e filhos, resumo de
família.
No sentido denotativo veja o que está escrito
em Aurélio Buarque: ...”Conjunto formado pelos pais e pelos filhos. “Conjunto
formado por duas pessoas ligadas pelo casamento e pelos seus eventuais
descendentes”...
Na questão religiosa a família: Maria, José e
o Menino Jesus.
Na vida aprendi que família são pessoas que
se amam e divergem.
Tenho o curso de Teologia, e como
profissional da área estudo e pesquiso, portanto não me escandalizo com certo e
errado, depende sob qual prisma, sigo por opção os dogmas do cristão.
O que posso dizer? Será que não sou a
essência do apóstolo Pedro que vaidosa digo que não farei como o outro que o
negava? E Jesus com sua essência divina disse que antes do galo cantar ele o
negaria três vezes e logo após o negar Pedro se recolheu a sua insignificância e
chorou.
Eu ilustrei com a versão de Pedro, sigo a doutrina
cristã, mesmo assim fui massacrada porque não seguia os padrões da sociedade –
nasci décadas a frente da minha geração e usava batom vermelho, minissaia, decotes,
brincos grandes e outras coisas que moça direita não fazia (Ah! Não entendi “o
moça direita”, acho que eu era só esquerda) uma persona non grata! Risos.
Que controvérsia quando estudei Teologia uma
das disciplinas era denominada História da Igreja e aí conheci a verdade:
Papas, Inquisidores, Padres, Beatos de igreja com essas “virtudes depreciativas”:
adúlteros, assassinos, pedófilos, capitalistas, mercenários e tantos adjetivos
pejorativos que a página seria ínfima e neste contexto de História e Religião
conheci a palavra pornocrático.
Veja a concepção de Leonardo Boff que “acha muito arriscado o cristianismo só hierárquico. Porque o
sonho de Jesus tem muitas expressões”.
Nós estamos na iminência de uma crise
financeira, convivemos com muita fartura de: violência, preconceito, descaso,
injustiça, sem educação, nem saúde e tantas mazelas... Por que me preocupar com
quem vive o amor?
Não gastarei meus neurônios com algo tão
insignificante vou parafrasear Padre Fábio:
A
união civil entre pessoas do mesmo sexo não é uma questão religiosa. Portanto,
cabe ao Estado decidir. O Estado decide através dos que são democraticamente
eleitos por nós. São eles que propõem, votam e aprovam as leis. Aos líderes
religiosos reserva-se o direito de estabelecerem suas regras e ensiná-las aos
seus fiéis. E isto o Estado também garante. Se sou cristão católico, devo
observar o que prescreve a minha Igreja. Lembrando que o cristianismo é uma Lei
inscrita na consciência.
E vou mais além vivemos em
país democrático que temos o direito de ir e vir, que importa sua opção sexual,
sua religião, sua legalidade, sua moralidade e tudo mais que quiseres acrescer?
Diante de tanta história eu aprendi e vivo o
discurso coerente com a prática que todo ser humano deveria se permitir um
curso sobre Teologia e História porque assim não viveríamos nesse conflito.
A essência divina prega o amor, a vivência do
amor, a proliferação do amor, a síntese é amar Deus sobre todas as coisas e o próximo
como a si.
A religião independe porque não salva, mas
tem os seus dogmas e cada um segue os princípios e valores que acredita.
A missão do indivíduo, o amor.
Pensar, o amor.
Proliferar, o amor.
Viver, o amor.
Portanto o princípio e o fim: - Amor...
P.S.
A síntese perfeita do amor e parafrasearei Leônidas Canutto que
ratifica: “Existe uma equação básica para o que podemos
chamar de família em dias atuais: "indivíduo + indivíduo =
família". Não importa o gênero o que importa é que vivam
felizes e transmitam isso para os que os cercam. O Amor é algo que
está além da matéria, o Amor é puramente essência”.
Referência:
”.