sábado, 20 de agosto de 2016

A BELEZA E O BELO SOB UM OUTRO PRISMA



Quando se pronuncia no sentido denotativo beleza: característica, particularidade, caráter ou atributo do que é belo; expressão própria de belo; boniteza, encanto ou lindeza.
Belo – que tem forma ou aparência agradável, perfeita, harmoniosa.
Na classe gramatical: beleza – substantivo abstrato e belo –  adjetivo.
E quanto ao binômio beleza e belo? Múltiplos significados, e neste contexto o que é belo ou beleza? Medida, quantidade, área? Quem é expert em belo? Qual o critério? Qual o conceito?  Qual requisito? O que determina o “belo”? O que denomina beleza?
Voltando aos primórdios sob a óptica da Grécia que cultuava a beleza do corpo, denominados deuses, seguindo a tríade história, religião e mitologia.
Os egípcios seguiam os passos da política e da religião para apresentar a arte.
A beleza tem conceito definido?
Em pleno século XXI que conceito é da beleza?
Na mídia é a perfeição definida pela sociedade  que exclui o não belo e tudo é questão do determinante modismo:
Retornando a década de oitenta, era chamada Fafá do Nordeste, Paquita Erótica, sonhava em reduzir os peitos e ser considerada bela para os padrões da época.
Eu, Genuzi, hoje sou o protótipo da beleza: sou agraciada de fartos seios e estou me sentindo a “TASSI”, estou na moda do século XXI.
- Diante do contexto não posso deixar de questionar, diante de tanta modernidade, asseguraria o valor da diferença como atributo afirmativo para a construção de uma identidade que não siga a risca os conceitos e estilos ditados pelo modismo?  Sonhamos com uma sociedade em um tipo de regime igualitário, conviver com as peculiaridades, singularidades e diferenças –  formando os conceitos universais, de certa forma, retornando àqueles antigos preconceitos e conceitos com este tipo de advento?
Quando clicamos em qualquer um dos meios de comunicação estampa-se a exclusão, palavra imperativa  nos meios midiáticos.
E pasmem a “beleza” é um dos critérios de maior exclusão em todos os mecanismos da evolução da história, sobretudo em todos os segmentos sociais e culturais.
Idealizamos o belo, e fazemos toda pirueta para encontrá-lo, e nesta trajetória excluímos, ridicularizamos, diferenciamos, menosprezamos, desvalorizamos e recusamos tudo e todos que não atinjam os padrões estipulados. 
Falar sobre o  belo universal é excluir as singularidades que compõe as diferenciações da vida na terra, é determinar a superioridade de um estilo, de uma cor, de uma estatura, de uma raça, de um formato, de um desenho planejado...
Quando vejo e sinto que a beleza é subjetiva e perfeita?
Quando olho para a feiura dos meus três filhos e vejo as maravilhas do mundo, porque eles não têm belezas formatadas.
Eu tenho uns belos que são construídos da essência do meu olhar que eu determino a condição de belezas ímpares.
Gilmar Anderson, um “anjo”.
Glaydson Emmanuel, um “anjo”
Luann Allan, um “anjo”.
No olhar de um,  os mais belos.
Em um outro olhar,  os mais feios.
Dicotomias que deveriam, em pleno século XXI  serem considerados obsoletos e, portanto em desuso.
Infelizmente, o que acontece é o contrário.
A beleza é subjetiva e o que a compõe é o conjunto da obra.
Tenho uma coleção de belezas ímpares: anjos perfeitos
Eu, Genuzi não tenho filhos feios, tenho filhos belos, isto é de belezas diferentes.

domingo, 14 de agosto de 2016

NÃO SÓ HOJE PAI.


É de praxe percebermos em conversas formais ou informais preceder algum comentário por uma introdução:
— Como falava meu pai e/ou minha mãe…
É interessante observarmos que pode até ser uma analogia para dar ênfase a algum fato, mas é o alicerce de princípios e valores de alguém e às vezes citam vivências que norteiam e confortam a nossa existência.
— Tudo tem seu tempo filho...
Esta certeza que os pais falam  quando diante de um impasse  é um verbete de conforto que nem tudo está ao nosso alcance, mas sim,  no tempo divino.
A certeza de ouvir um sim, mas o monossílabo foi ao contrário nos entristecem.
— Não. Você não sabe o que é não? Porque a  vida nos oferta sins, nãos ou ”talvezes”. E agora é NÃO.
            E os pais veem o lacrimejar nos olhos dos filhos e sabem que aquele não é o melhor para eles e o tempo vais lhes ensinar isso quando você for os pais de amanhã.
A existência faz analisar sob enes aspectos: hoje é chuva, amanhã é sol, depois nublado, nascemos com total dependência, caminhamos para  independência, depois dependência.
— Faça…
A imperatividade da ação tem reflexos e hoje eu colho os resultados de meus erros ou acertos não é Gilmar Anderson, Glaydsons Emmanuel –  hoje pais e Luann Allan, futuro papai...
Há diferenciação entre ser e orientar a prole, porque o pai pode até errar, mas os filhos têm que acertar.
Não justifico a ação de “faça” somente por fazer, porque agora tenho a satisfação de que terei filhos que passarão ou vão aprimorar meus conceitos.
Veja o sentido denotativo da palavra pai: Aquele que tem um ou mais filhos.

à pai Adão
• Em pelo, no estado de completa nudez.
nem o pai morre, nem a gente almoça
• [Portugal,Informal]  Expressão que designa os momentos de expectativa em  que nada parece acontecer quuando se espera o desfecho de alguma coisa.
o Pai
• [Religião]  A primeira pessoa da Santíssima Trindade.
o primeiro pai
• [Religião]  Adão.
os primeiros pais
• [Religião]  Adão e Eva.
pai de família
• Chefe da casa com mulher e filhos.
pai espiritual
• O que dirige a consciência de alguém.
pai legítimo
• Aquele cujos filhos nasceram de um casamento legítimo.
pai natal
• Personagem folclórica baseada na história de S. Nicolau, geralmente representado como um homem rechonchudo, de longas barbas brancas, 
vestido de fato e gorro vermelho, que, em algumas culturas, se acredita 
distribui presentes às crianças bem-comportadas na noite de Natal. (Com inicial maiúscula.)
• Pessoa vestida dessa personagem.
pai natural
• Aquele cujos filhos nasceram fora do lar conjugal.
pai putativo
• Aquele que passa por ser pai dos filhos de que não é progenitor.
tal pai, tal filho
• Expressão que indica que um indivíduo é muito parecido com o seu progenitor
ter o pai alcaide
• Ter por padrinho pessoa a quem não se recusa nada.

Há pessoas com quem as palavras são desnecessárias, nos entendemos e amamos suas virtudes e peculiaridades – filhos.
Hoje 14 de agosto, dia dos pais divido este interstício ímpar com  Gilmar, Glaydson  e Luann que no futuro será orgulho e exemplo de seus filhos.

Eu não tenho filhos herdeiros.

Eu tenho filhos sucessores.
Feliz dia dos pais!

Referência: Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, http://www.priberam.pt/DLPO/pai [consultado em 14-08-2016].